segunda-feira, junho 05, 2006

Noitadas



São amores escondidos
passageiros mas eternos
que são sempre escolhidos
entre dois bares nocturnos

Quando a cerveja acabar
começa então o namorito
são noitadas de arrasar
são noites de grito

Depois ao levantar
a cabeça não me deixa
mal consigo respirar
todo o corpo se queixa

De rastos lá vou indo
enfrentar outro dia
mas estou sempre pedindo
outra noite de alegria

5 comentários:

Anónimo disse...

A noite é uma eterna vadia que nos arrasta nos seus cândidos braços da embriaguez dos sentidos. Fabuloso poema, saio deliciada daqui. Beijo na alma.

Ana Luar disse...

É a noite das borgas... adorei embriagar-me nesta noite vadia.

Anónimo disse...

Um poema diferente e muito cativante .
Beijito , boa semana.

Anónimo disse...

O amor é uma companhia

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Alberto Caeiro

Bj*

LL disse...

A noite!!!
Ah como eu gosto da noite... de td que a envolve ;)
UM poema diferente mas nito ;)
***kiss***