segunda-feira, dezembro 30, 2013

Teatro da vida



Sou deste mundo que eu criei
personagem, encenador e autor
mas ainda falta alguem eu sei
alguem que seja um espectador

alguem que me olhe nos olhos
para poder saber me interpertar
ver por dentro, os meus sonhos
aqueles que nao consigo sonhar

esse sonho que fica sem vontade
neste palco de duvidas sem saida
e que faz de mim um prisioneiro

mas não prisioneiro toda a vida
porque posso comigo ser verdadeiro
reescrever cada cena e ser liberdade

1 comentário:

Canto da Boca disse...

Ah, Carlos, quantas vezes necessitamos revestir-nos de personas para podermos sobreviver?
O seu poema é uma sacudida em nós, um despertar da vida, um chamamento em cada um d@s seus (suas) leitores(as), que por aqui passamos para te ler, sentir a força da tua poética, a magia dos sentimentos todos que os seus versos nos causam.
É um alerta para não deixarmos passar tanto tempo para um tempo de paz e felicidades que tanto ansiamos ter.
Obrigada por tê-lo escrito!

Beijo!

;))