segunda-feira, novembro 29, 2010

Porto de abrigo



soneto feito de palavras perdidas
que em teu olhar consegui decifrar
palavras lavadas pelas lágrimas
de ilusões antigas de outro amar

és jangada que navega no turbilhão
das ondas, sem porto onde ancorar
como palavras na solidão da prisão
de um soneto sem vontade de rimar

onde existe esse porto de abrigo
que nós sonhamos um dia encontrar
será ilusão esse porto que persigo

um abrigo seguro, em quem confiar
conheço um, só ele te irá proteger
tu, a tua força, o teu querer viver


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