terça-feira, outubro 30, 2018

Momento a momento





De um momento para o outro
Nasce um outro momento
Que em  mim e não noutro
Passa rápido como o vento

Será o momento como o vento
Que passa assim apressado
Ou um tempo que invento
Num eterno momento adiado

Vou momento a momento
Inventando cada passo
Mesmo contra o vento,
Porque este tempo é escasso

Mas ao mesmo tempo vou
Descobrindo o que faço,
Que os passos que dou
São momentos que abraço

Lá virá aquele momento
Que me ajude na caminhada,
Me liberte do sentimento
E deixe a estrada iluminada

27/10/2018
Carlos D

5 comentários:

CÉU disse...

Olá, querido Carlos!

Mto obrigada pela sua visita e tão poético comentário. Já tinha pensado no Carlos há dias e preparava-me para aparecer por cá, mas, antecipou-se a mim, felizmente.

Então, tudo em forma? Mtas caminhadas?

O seu poema é um momento mto bonito, poético, como não poderia deixar de ser e o importante é a vivência de cada momento como se já não houvesse outro.

Evidente k esse momento bom, libertador e luminoso chegará, decerto, Carlos!

Beijos, abraço e menos frio.

CÉU disse...

Carlos, o que representa a fotografia e onde é tirada? Pode responder no seu blogue, sugiro. Depois, passarei por cá.

Beijinho.

Carlos D disse...

Olá Céu

A foto foi tirada em Vila do Conde, Neste caso estava a tirar fotos aos barcos e de repente me apercebi que antes de chegar ao mar temos que o cais percorrer. São momentos que ninguém repara mas todos percorrem.

Grato pela visita, tudo de bom beijinhos.

Ulisses de Carvalho disse...

"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar". Belo poema, Carlos, um abraço.

CÉU disse...

Olá, Carlos!

Grata pela sua resposta, De facto, normalmente, antes dos barcos, existe um cais, mas as pessoas vão caminhando e nem reparam, isso é verdade. A foto está mto boa.

Não conheço Vila do Conde, aliás, conheço mal o Norte do nosso país. Conheço Braga e Porto, razoavelmente.

Beijos e boa semana.