domingo, fevereiro 13, 2011

Mar


Quero sentir o teu abraço
adormecer na tua serenidade
me embrenhar no teu espaço
partilhar a tua eternidade

quanto de ti, neste olhar
onde o limite é o horizonte
poder esconder-te no luar
estares, sem seres distante

o teu ondulante movimento
com tiras brancas de cetim
que são talhadas pelo vento

me levam numa viagem, no fim
quando à areia da praia chegar
sonhar ao som do teu murmurar

2 comentários:

Secreta disse...

O horizonte como limite, sendo que não existe.
Bonito :)

Machado de Carlos disse...

Cumprimento-o pelo belo Soneto!