quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Singela homenagem




Um pequeno poema para todos aqueles que mais ajudam o proximo, o profissional de enfermagem



DE BRANCO

São mãos que trabalham
são gentes sem rosto
que cuidam, que tratam
que ajudam por gosto

São mãos que trabalham
seja noite, seja dia
são vozes que espalham
esperança e alegria,
são amigos que partilham
nossas horas de apatia

São gente sem rosto
que têm a vocação
de estar sempre pronto
de estender sempre a mão,
são pessoas onde encontro
um olhar um coração

Que cuidam que tratam
seja aqui ou acolá
onde for nunca faltam
estão sempre lá
e consigo sempre levam
um sorriso um olá

Que ajudam por gosto
e gostam de ajudar
com um sorriso no rosto
que ajuda a curar,
com um ombro onde encosto
quando é difícil suportar

Carlos D

1 comentário:

Anónimo disse...

O relógio não pára

Eu parado estou

Olhas em minha cara

Mas não sabes quem sou!



Minha voz está rouca

Meu olhar não brilha

A esperança é pouca

Escuridão me acompanha.



Minha luz já se apagou

O sol nunca mais voltou

Já partiu quem por mim chamou

E tudo, tudo o vento levou!



As pessoas são todas iguais

Todos os caminhos me levam a ti

Sou mais um e nada mais

Meus sonhos já os esqueci.



Vivo mergulhado nesta amargura

Em mim a solidão entrou

Vivo de corpo e alma escura

Não entendes o que sinto, nem quem sou...