De um momento para o outro
Nasce um outro momento
Que em mim e não noutro
Passa rápido como o vento
Será o momento como o vento
Que passa assim apressado
Ou um tempo que invento
Num eterno momento adiado
Vou momento a momento
Inventando cada passo
Mesmo contra o vento,
Porque este tempo é escasso
Mas ao mesmo tempo vou
Descobrindo o que faço,
Que os passos que dou
São momentos que abraço
Lá virá aquele momento
Que me ajude na caminhada,
Me liberte do sentimento
E deixe a estrada iluminada
27/10/2018
Carlos D
5 comentários:
Olá, querido Carlos!
Mto obrigada pela sua visita e tão poético comentário. Já tinha pensado no Carlos há dias e preparava-me para aparecer por cá, mas, antecipou-se a mim, felizmente.
Então, tudo em forma? Mtas caminhadas?
O seu poema é um momento mto bonito, poético, como não poderia deixar de ser e o importante é a vivência de cada momento como se já não houvesse outro.
Evidente k esse momento bom, libertador e luminoso chegará, decerto, Carlos!
Beijos, abraço e menos frio.
Carlos, o que representa a fotografia e onde é tirada? Pode responder no seu blogue, sugiro. Depois, passarei por cá.
Beijinho.
Olá Céu
A foto foi tirada em Vila do Conde, Neste caso estava a tirar fotos aos barcos e de repente me apercebi que antes de chegar ao mar temos que o cais percorrer. São momentos que ninguém repara mas todos percorrem.
Grato pela visita, tudo de bom beijinhos.
"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar". Belo poema, Carlos, um abraço.
Olá, Carlos!
Grata pela sua resposta, De facto, normalmente, antes dos barcos, existe um cais, mas as pessoas vão caminhando e nem reparam, isso é verdade. A foto está mto boa.
Não conheço Vila do Conde, aliás, conheço mal o Norte do nosso país. Conheço Braga e Porto, razoavelmente.
Beijos e boa semana.
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