quarta-feira, setembro 19, 2018

Astro


É tempo de te abraçar, sem mágoas
Sentir em meu corpo teu calor,
E devagar, me enroscar nas vagas
Para não sentir o teu ardor

E sei que meu mundo é teu também
Minha vida te pertence, e me sinto
Neste imenso deserto como ninguém
Onde tu e o mar são tela onde pinto

Crio sombras que meu coração dita
E as escondo sob a areia, sorrateiramente
Onde a onda ao passar, as leva até ao mar

E fico olhando-te lá no céu, e acredita
Que sinto frio quando estás ausente,
Mas ao acordar, sei onde te encontrar.

2 comentários:

CÉU disse...

Olá, Carlos!

E temos novo poema. Parabéns! Escrever é ótimo.
Neste soneto de amor, há uma doação de um para o outro, cumplicidades, k ambos conhecem. Assim, é fácil mar.

Beijos e dias felizes.

PS: novo post e vídeo no meu blogue. Decreto, k viu o filme k lá coloquei. É inesquecível.

CÉU disse...

Depois de ler o meu comentário, tenho de retificar alguns erros de digitação, para os quais peço, desde já, desculpa.

Assim, é fácil AMAR. DECERTO que já viu o filme…"

Tudo de bom!