Quero sentir o teu abraço
adormecer na tua serenidade
me embrenhar no teu espaço
partilhar a tua eternidade
quanto de ti, neste olhar
onde o limite é o horizonte
poder esconder-te no luar
estares, sem seres distante
o teu ondulante movimento
com tiras brancas de cetim
que são talhadas pelo vento
me levam numa viagem, no fim
quando à areia da praia chegar
sonhar ao som do teu murmurar
2 comentários:
O horizonte como limite, sendo que não existe.
Bonito :)
Cumprimento-o pelo belo Soneto!
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