fecho as pupilas escuras, humidas
de um adeus que não pernoitou,
por entre as gotas de estranhas
saudades, um sorriso e acabou
somente ecos de um silencio
que afago com o som calado
e provo o tempo imenso, vazio
que sabe a um olhar cansado
se me perguntarem por hoje
não o conheço,o reneguei
guardei-o na corrente que foge
para longe, onde, não sei
avancei na escuridão e espero
pela sombra que avança
sem saber como é incerto
este despertar, da lembrança