
Hoje escrevo o que sai
desta alma sem destino
olhando o sol que se esvai
querer voltar a ser menino
Este mundo querer olhar
com os olhos da criança
e poder nele encontrar
um pouco de esperança
Pela praia correr
sentir nos pés o mar
sentir o prazer
do papagaio lançar
Nem sequer me preocupar
com as horas do dia
se vou ou não trabalhar
ser criança eu queria
No tempo recuar, na esperança
de na alma poder sentir
a liberdade da criança
e como ela poder sorrir